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A jovem e destacada cratera KEPLER.
(créditos: Tolentino.)

Informações sobre a Foto

A jovem e destacada cratera KEPLER.

(créditos: Tolentino.)

Cratera KEPLER:

Diâmetro: 29,5 Km;

Profundidade: 2,7 Km;

Coordenadas Selenográficas: LAT: 8.1º N, LON: 38.0º W.

Período Geológico Lunar: Copernicano (Copernican): 1100 milhões de anos atrás até os dias atuais.

Foto no mapa LAC 57.

Melhor época para observação: 3 dias depois da fase “quarto crescente” ou 2 dias após à fase “quarto minguante”.

Quem foi Johannes Kepler ?

Johannes Kepler foi um astrônomo e matemático alemão (1571 – 1630). Figura chave da revolução científica do séc. XVII. Conhecido por formular as 3 leis da mecânica celeste (ramo da astronomia que estuda os movimentos dos corpos no espaço, onde a principal força é a gravitacional), conhecidas como Leis de Kepler. As 3 Leis de Kepler que foram publicadas em 1609 (1ª e 2ª leis) e em 1618 (3ª lei), e definem o movimento dos planetas ao redor do Sol. As 3 leis são as seguintes:

1- Os planetas descrevem órbitas elípticas ao redor do Sol, com o Sol posicionado num dos focos da elipse;

2- Os planetas descrevem áreas iguais em tempos iguais;

3- Para qualquer planeta, o quadrado de seu período orbital (tempo que demora em dar uma volta ao redor do Sol) é diretamente proporcional ao cubo da distância média com o Sol.

Não há como não perceber a bela e proeminente cratera de impacto Kepler, que é uma formação circular jovem e bem definida, com cerca de 29,5 Km de diâmetro e 2,7 Km de profundidade. Localiza-se próximo ao equador lunar, entre o Oceanus Procellarum (do lado oeste) e o Mare Insularum (do lado leste).

Este notório impacto, com cerca de 1 bilhão de anos, destaca-se no quadrante noroeste lunar, perto do equador, como se fosse uma ilha na grande bacia do Oceanus Procellarum.

Kepler se destaca quando o Sol posiciona-se no alto no céu lunar, porque o impacto relativamente recente que escavou esta bela cratera, ejetou para o exterior, muito material com grande velocidade, para todas as direções, criando numerosos raios brilhantes em longas distâncias. Com o tempo, a radiação do Sol vai escurecer os raios, mas demorará muito antes que isso aconteça. Pouco mudou em Kepler e em seu entorno após um bilhão de anos.

Por ser uma jovem cratera, como já dissemos, Kepler é destacada pelo extenso sistema de raios brilhantes criados por escombros, que foram ejetados durante o impacto que escavou a cratera. Os raios cobrem os mares de lava ao seu redor e estendem-se por mais de 300 Km, atravessando raios de outras crateras. Suas paredes internas são estrururadas em terraços e seu piso interno é irregular, apresentando um pequeno pico (0,3 Km de altitude) um pouco deslocado do centro, para o norte.

A noroeste de Kepler situa-se a cratera de porte médio Marius (diâmetro: 41 Km, Lat: 11.9º N  Long: 50.8º W), na regiãodo Oceanus Procellarum. A superfície de Marius foi inundada por lava basáltica e seu piso é relativamente liso e plano, hospedando a pequena cratera Marius G (diâmetro: 3 Km). Não existe pico central.

Ao norte e oeste de Marius existe um grande número de “domos lunares” (pequenas protuberancias que aparecem à esquerda na foto) de suposta origem vulcânica, distribuídos sobre uma área com mais de 100 Km de diâmetro. Segundo pesquisadores, os “domos” de origem vulcânica, devem ter sido formados por um material muito mais viscoso (magma) do que o material vulcânico que formaram os mares basálticos.

Ao sul de Kepler, figura a isolada cratera Encke (diâmetro: 28 Km, Lat: 4.6º N  Long: 36.6º W). Suas paredes não são predominantemente redondas e sim com formato hexagonal. Seu piso raso (800mm de profundidade) é irregular e foi atravessado pelos escombros ejetados pelo impacto que escavou Kepler, o qual foi responsável pela criação do sistema de raios brilhantes. Isto indica que Encke é mais antiga que Kepler.

Encke hospeda em sua borda leste, a minúscula cratera Encke N (diâmetro: 4 Km).

Dados técnicos da foto:

Autor:

Ricardo José Vaz Tolentino.

Data e Hora:           

‎‎‎‎ ‎21‎ de ‎maio‎ de ‎2013, ‏‎22:26:58.

Telescópio:                       

Refletor Dobsoniano SkyWatcher Collapsible Truss-Tube;

Diâmetro do Espelho Primário:     

305mm (12”);

Distância Focal:                

1500mm;

Focal/Ratio - (Razão Focal- f/):              

5;

Tripé ou Montagem:                    

Dobsoniana (Alt-Az);

Barlow:                               

Celestron Ultima 2X Barlow;

Câmera:                              

Orion StarShoot Solar System Color Imager III;

Foto com apenas 1 frame, sem longa exposição ou “empilhamento”. Não foram utilizados filtros.

Bo

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