Lua: por que observar?
O ESTUDO CIENTÍFICO DA LUA
Selenografia é a parte da astronomia que estuda a Lua, especialmente os seus aspectos físicos. A palavra é derivada de Selene, deusa da Lua na mitologia grega. Na mitologia romana, a Lua é chamada de Luna (de onde derivam as palavras lunar e lunação). Na mitologia dos índios brasileiros Tupi, a Lua é chamada de Jaci.
O selenógrafo faz o estudo científico das características físicas da Lua. Através de telescópios o selenógrafo executa observações e selenofotografias (fotos lunares), mapeia o relevo lunar e descreve com precisão as diversas formações existentes em sua superfície. Quando o selenógrafo observa a Lua que vemos atualmente, na realidade, ele enxerga o resultado da consequência de incontáveis eventos que aconteceram nos últimos 4,5 bilhões de anos.
É bem verdade que hoje dispomos de mapas lunares bem detalhados, julgados completos. Entretanto, para o selenógrafo especialista, os mapas da Lua constituem-se apenas numa referência. O verdadeiro campo de provas é a real superfície lunar, vasculhada sob os olhos atentos e experientes, bem diferente de uma folha de papel.
POR QUE OBSERVAR A LUA?
Quando o assunto é observação astronômica, perante nosso ponto de vista aqui da Terra, a Lua é mesmo um “gigante cósmico”. Não é de se espantar que muitos astrônomos profissionais e amadores escolheram a Lua para ser o objeto de estudo científico de suas vidas.
As vantagens em observar a Lua em relação aos demais objetos do espaço são as seguintes:
– A Lua é o astro mais destacado do céu noturno e o segundo objeto astronômico mais brilhante do firmamento;
– Nosso satélite natural é a visão telescópica mais rica em detalhes, com diversos alvos num só, contendo mares de lava escura, montanhas, crateras de impacto, crateras vulcânicas, crateras secundárias, crateras fantasmas, canais, escarpas, cristas rugosas, vulcões extintos e muito mais.
– Ela é facilmente observável com nitidez, mesmo nos grandes e poluídos centros urbanos;
– Não é monótono observar a Lua, pois ela sempre se apresenta diferente toda vez que olhamos para ela. Nosso satélite natural mostra uma constante alteração no aspecto de suas formações, devido aos seus movimentos que produzem mudanças de luz e sombras na medida em que o Sol nasce e se põe por sobre seu rico relevo, criando sempre novidades observacionais.
– Dependendo do aumento aplicado ao telescópio, podemos obter uma visão de campo amplo abrangendo várias formações, ou uma visão específica, enfocando determinada formação em particular.
– A Lua é um alvo enorme quando comparada, a partir do nosso ponto de vista aqui da Terra, com outros corpos celestes, como por exemplo, os planetas. É importante notar que JÚPITER, o maior planeta do Sistema Solar, quando observado da Terra, tem aproximadamente o mesmo diâmetro angular da cratera COPERNICUS. Para se ter uma noção mais prática, COPERNICUS tem 96 Km de diâmetro e a Lua tem 3.476 Km. Por isso, nosso satélite natural é um enorme território extraterrestre a ser explorado, mantendo muitas surpresas para serem descobertas.
Além de tudo isso, para abrilhantar ainda mais a performance da Lua, existem aquelas atrações extras, como ocultações, eclipses e TLPs (Transient Lunar Phenomena).
Apesar de que décadas já se passaram desde que o último astronauta pisou na Lua (Eugene Cernan – Missão Apollo 17 – NASA, em 1972), a exploração lunar continua acontecendo através de modernas sondas espaciais robóticas. Isso porque, nosso vizinho celestial mais próximo ainda é uma grande fonte para descobertas. Muitos mistérios se escondem em seu interior e nas interessantes formações presentes em sua marcada e marcante superfície.
TECHNICAL DETAILS:
Dates & Times(all photos were taken with only one frame):
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Telescope & Camera:
Sky-Watcher Collapsible Truss-Tube 12” (2010 to 2012 photos) and 16” (2013 to 2014 photos) DOB + Orion StarShoot Solar System Color Imager III Camera + Celestron Ultima 2X Barlow - just one frame.