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Domo Vulcânico "Beer 1".
(créditos: Vaz Tolentino.)

Informações sobre a Foto

Domo Vulcânico "Beer 1".

(créditos: Vaz Tolentino.)

Sobre Domos Vulcânicos:

Os domos vulcânicos (também chamados de cúpulas ou escudos) foram vulcões ativos no passado lunar. Os domos vulcânicos foram tipicamente formados por volumes de lava altamente viscosa, rica em sílica, cuja erupção ocorreu a partir de aberturas (cavidades ou respiradouros). O material oriundo da erupção sofreu, na sequência, um resfriamento relativamente lento.

Um domo vulcânico é um pequeno monte de lava arredondado (domo hemisférico) criado por ação de erupções, com cerca de 5 a 20 Km de diâmetro na base e altitude de apenas algumas centenas de metros, com encostas pouco íngremes. Alguns apresentam uma minúscula cavidade em seu topo, que marca o local por onde a lava emergiu (vulcanismo extrusivo) para formar a cúpula de lavas. Na grande maioria das vezes os domos são encontrados nas superfícies dos mares de lavas escuras e tem seus corpos escuros (baixo albedo). Domos ou cúpulas são estruturas geralmente difíceis de observar devido às suas baixas altitudes. Logo, essas formações são detectadas e observáveis apenas quando estão próximos do terminadouro (ou terminator em inglês – divisão entre as partes escura e iluminada da Lua, ou seja, a divisão entre o dia e a noite), onde a incidência de luz em baixo ângulo enfatiza suas presenças.

Como já mencionamos, os domos foram vulcões ativos no passado lunar. Domos, cúpulas ou escudos vulcânicos foram as formações resultantes do movimento de erupção de magma até o exterior da crosta lunar, ocorrendo através de aberturas caracterizadas como respiradouros ou chaminés (vulcanismo extrusivo). Após a erupção as lavas sofreram resfriamento relativamente lento e finalmente solidificam.

Apesar dos domos serem comumente interpretados como tendo sido formados pela erupção do magma através respiradouro central, existem certos tipos de domos lunares que possuem o corpo da cúpula muitíssimo baixa, sugerindo que eles foram formados por intrusão subterrânea de volumes de magma pressurizado, conhecidos como diques, e não por erupção de lava. Nessa situação, ocorre a invasão de magma pressurizado entre as camadas de rocha, promovendo o encurvamento para cima da camada superior, criando assim, um perfil de domo ou cúpula na superfície.

Os domos vulcânicos são formações que possuem perfil horizontal largo, arredondado e relativamente circular, apresentando declive suave a partir de seu ponto mais alto (que pode apresentar ou não uma pequena cavidade), de apenas algumas centenas de metros. Como já mencionamos, normalmente, os domos vulcânicos lunares apresentam tipicamente, entre 5 e 12 km de diâmetro. Porém, eles podem atingir até 20 km ou até muito mais, como ocorre com os megadomos (Ex.: Mons RÜMKER, GARDNER Megadome, AGATHARCHIRDES 1, Mons HANSTEEN, etc.).

A cratera de impacto e o domo vulcânico que homenageiam o Selenógrafo alemão Wilhelm Wolff BEER:

Existem tantos detalhes nas formações da superfície lunar que são visíveis através de um telescópio refrator de 100 mm de objetiva, por exemplo, que podem manter um ávido observador bastante feliz e ocupado, dedicando muito tempo de estudo ao longo da vida. Prova disso reside no fato de que, um dos grandes e consagrados mapas da superfície lunar da história, muito detalhado e preciso, o famoso “Mappa Selenographica”, confeccionado pelos selenógrafos alemães Wilhelm Wolff Beer (1797 – 1850) e Johann Heinrich von Mädler (1794 – 1874) entre 1834 e 1836 (publicado em 1837), foi ilustrado baseado em observações feitas através de um telescópio refrator Fraunhofer de 95mm de diâmetro de objetiva.

O “Mappa Selenographica” de Beer e Mädler foi um marco na confecção de mapas lunares. Ele foi desenhado com 90 cm de diâmetro no disco lunar. Esse belo mapa publicado em 1837 se tornou imbatível por décadas. O desenho desse excepcional mapa foi realmente um grande feito, principalmente se pensarmos na qualidade dos telescópios da época.

Cratera de impacto BEER e Domo Vulcânico "Beer 1":

BEER é uma pequena cratera de impacto de morfologia simples, caracterizando-se por ter aro circular, formato de tigela, com bordas afiadas e conservadas, cujo interior apresenta albedo mais alto do que a superfície circundante. BEER possui 9 Km de diâmetro e 1,67 Km de profundidade. BEER está localizada nas lavas escuras do Mare IMBRIUM, posicionadas nas coordenadas selenográficas LAT: 27° 06′ 00″ N, 09° 06′ 00″ W, entre as crateras TIMOCHARIS e BANCROFT. Junto da encosta noroeste de BEER está localizada a cratera FEUILLEE, que tem o mesmo diâmetro de BEER.  A cadeia de minúsculas crateras a sudeste de BEER é conhecida como Fossa Archimedes ou Catena Beer.

O domo vulcânico de mar de lavas conhecido como "Beer 1" foi formado por vulcanismo extrusivo no passado lunar. "Beer 1" está localizado próximo da borda sudeste da cratera BEER, posicionado nas coordenadas selenográficas LAT: 26.563° N e LON: 008.936° W. O domo "Beer 1" apresenta diâmetro de 8 Km na base e cerca de pouco mais de 200 m de altitude, em relação à superfície circundante.

ImagemAs crateras de impacto de morfologia simples FEUILLEE, BEER, a Catena Beer e o Domo Vulcânico "Beer 1", fotografados pela sonda lunar robótica americana LRO da NASA.

Foto executada com apenas 1 frame em 0‎4‎ de ‎agosto‎ de ‎2014, ‏‎20:20:32 (23:20:32 UT).

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