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CURRENT MOON
Lua atual
A antiga e diferenciada Cratera JANSSEN.
(créditos: Vaz Tolentino.)

Informações sobre a Foto

A antiga e diferenciada Cratera JANSSEN.

(créditos: Vaz Tolentino.)

Cratera JANSSEN:

Diâmetro: 201 Km;

Profundidade: 2,74 Km;

Coordenadas Selenográficas: LAT: 44° 54′ 00″ S, LON: 41° 30′ 00″ E;

Período Geológico Lunar: Pré-Nectárico (Pre-Nectarian): 4,5 bilhões (logo após a época da formação inicial da Lua) até 3,92 bilhões de anos atrás.

Melhor período para observação: 5 dias após a Lua nova ou 4 dias após a Lua cheia.

Quem foi JANSSEN? Pierre Jules Cesar Janssen (1824 – 1907) foi um astrônomo francês especialista em observação solar, que junto com o cientista inglês Norman Lockyer descobriu o gás hélio. Fundou 2 observatórios: o observatório de Meudon (próximo à Paris) em 1876 e o observatório de Mont Blanc nos alpes franceses, em 1891.

 

JANSSEN é uma imensa e velha cratera com perfil irregular, cuja estrutura foi muito desgastada e erodida por ações de impactos posteriores à sua criação. JANSSEN está localizada nas terras altas do quadrante sudeste lunar. Sua superfície interna (piso interno) é muito acidentada e desnivelada, contendo várias protuberâncias. Existem também, as presenças de uma grande montanha central e inúmeros montes menores, além de muitas depressões, sulcos, crateras (inclusive a grande cratera FABRICIUS) e minúsculos impactos.

A superfície de sua estrutura é totalmente surrada e marcada por impactos de crateras menores. As paredes externas de JANSSEN são abertas por brechas em vários pontos, mas a delineação do formato original da cratera ainda é visível.

FotoA região de terras altas do quadrante sudeste da Lua e a enorme, velha, irregular e desgastada cratera JANSSEN, que hospeda na parte nordeste de seu amplo piso interno, a grande cratera FRABRICIUS. Um sistema de canais de origem vulcânica (raro em terras altas), conhecido como Rimae JANSSEN, causa destaque no piso interno de JANSSEN aplicando uma pronunciada curva em direção à borda sul da cratera. Foto executada com apenas 1 frame em 21‎ de ‎novembro‎ de ‎2013, ‏‎03:47:40 por VTOL.

Mas a característica principal dessa enorme cratera é o magnífico sistema de ramificação de canais com 120 Km de comprimento, conhecido como Rimae JANSSEN, raro de ser encontrado em terras altas. O canal principal começa na borda sul da cratera FABRICIUS como uma larga e profunda depressão ou vala, e começa a atravessar uma grande região contendo material ejetado pelo impacto que criou FABRICIUS. A partir daí continua atravessando a superfície interna de JANSSEN na direção sudoeste, para depois de 50 Km de caminhamento a partir de sua origem, produzir subcanais mais finos que tomam rumos diferentes (em direção às bordas oeste, sudoeste e sul), sendo que, o mais destacado, é aquele que atinge a borda sul de JANSSEN, dando um aspecto geral bastante curvo ao canal original. Próximo da borda sul esse subcanal fica mais estreito.

Rimae JANSSEN chega a atingir aproximadamente 13 km no seu ponto mais largo e 1,1 Km no seu ponto mais profundo.

A proeminente cratera FABRICIUS (diâmetro: 79 Km, profundidade: 2,5 Km), encontra-se completamente inserida no quadrante nordeste do piso interno da cratera JANSSEN. Conectada à cratera FABRICIUS (junto à borda nordeste de JANSSEN) apresenta-se a cratera METIUS (diâmetro: 87 Km, profundidade: 4,1 Km). Junto à borda norte de JANSSEN encontra-se a deformada cratera BRENNER (diâmetro: 90Km, profundidade: 1,8 Km). Junto e sobre à borda sudoeste de JANSSEN encontra-se a cratera LOCKYER (diâmetro: 34 Km, profundidade: 1,5 Km).

IlustraçãoO perfil altimétrico (NASA / LRO QuickMap) do canal principal do sistema Rimae JANSSEN, que atinge até 13 Km de largura e 1,1 Km de profundidade.

Foto executada com apenas 1 frame em ‎12‎ de ‎setembro‎ de ‎2014, ‏‎02:58:20 (05:58:20 UT).

Foto executada com apenas 1 frame em 15‎ de ‎dezembro‎ de ‎2019, ‏‎02:33:19 (05:33:19 UT).

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