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As pequenas crateras da Família LINNÉ.
(créditos: Tolentino.)

Informações sobre a Foto

As pequenas crateras da Família LINNÉ.

(créditos: Tolentino.)

A Família LINNÉ:

Existe na região de lavas negras do Mare Serenitatis, uma linha norte-sul de jovens e minúsculas crateras de impacto, conhecidas como a Família LINNÉ. São elas: Linné G, H, F, B e A.   Nessa cadeia de pequeníssimas crateras em forma de linha retaLinné F e B são um pouco maiores com cerca de 5 Km de diâmetro cada uma.

LINNÉ propriamente dita, encontra-se a sudoeste dessa linha.

 

Cratera LINNÉ 

Diâmetro: 2,2 Km - recentemente afirmado pela NASA;

Profundidade: 0,6 Km; 

Coordenadas SelenográficasLat: 27.7º N  Lon: 11.8º E.

Período Geológico Lunar: Copernicano (de -1,1 bilhões de anos aos dias atuais).

Foto: A família LINNÉ.

Linné é uma pequeníssima cratera de impacto circular em forma de "tigela", de localização isolada nas lavas escuras no lado oeste do Mare Serenitatis, com 600m de profundidade e circulada por uma “manta ou cobertor” de material na cor clara ou branca, ejetado no impacto de sua criação. Foi "batizada" em homenagem a Carl Von Linné: (1707 – 1778) , Botânico, médico e zoólogo sueco, que criou a nomenclatura binomial e a classificação científica, considerado o pai da taxonomia moderna. 

Linné é uma cratera relativamente muitíssimo jovem, com idade estimada em apenas poucas dezenas de milhões de anos.  Esse tamanho de cratera testa o limite da percepção visual dos pequenos telescópios.

Foto: Uma outra visão da região da Cratera LINNÉ, vendo-se no detalhe, uma foto da Cratera LINNÉ feita pela sonda lunar americana LRO.

LINNÉ uma pequena cratera com grande mistério:

Desde a segunda metade do século IX, existem relatos sobre LINNÉ, envolvendo ocorrências de TLP (Transient Lunar Phenomenon – fenômeno lunar transitório, breve ou passageiro, que são descritos como aparições rápidas de luzes, cores ou mudança de aparência no visual, o que poderia demonstrar a existência de manifestações vulcânicas, escape de gases ou outros processos geológicos que supostamente implicaria que a lua não estaria geologicamente morta. O termo TLP foi criado em 1968 pelo astrônomo inglês Sir Patrick Moore, autor de mais de 70 livros sobre astronomia e colunista da revista inglesa Sky at Night.

 

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