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ONDE ESTÁ O OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO?

Trav
09/07/2022

ONDE ESTÁ O OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO?

Há um ano, acontecia em Piracicaba o maior atentado perpetrado no País contra a ciência do céu. Após quase 30 anos de laboriosa existência, reconhecido como modelo pedagógico em astronomia no Estado, atividades científicas e de divulgação, a Secretaria Municipal de Educação, SME, com o aval da Prefeitura, resolveram extinguir o Observatório Astronômico de Piracicaba Elias Salum, OAPES. A causa foi a não renovação do Contrato de Serviços e Locação de Equipamentos feito com a Empresa Urânia de Campinas vencido em 10 de julho de 2021.

A reação não se fez esperar. Manifestações de repúdio ecoaram na cidade e em várias partes do País uma vez que é por demais sabido que é inaceitável no mundo atual, privar a população e as escolas do acesso as informações e conhecimentos proporcionados pela Astronomia e Ciência Espacial. É   assustador ver que isso partiu de uma Secretaria de Educação!

Em Moção nº 216/21, o vereador Cássio Luiz Barbosa manifestou contrário ao fechamento abrupto e sem planejamento do OAPES. Extinguir um órgão municipal de prestação de serviços, sem consultar a população, sem colocar outro em seu lugar, configura medida totalitária que fere o direito da população ao acesso a cultura, educação e o lazer para os quais ela paga seus impostos e que doravante terá que se deslocar a Americana ou Campinas.

Para a Diretoria da Sociedade Beneficente Sírio-Libanês, “Piracicaba perde o brilho das estrelas e o céu fica mais escuro”.

Em nota a imprensa, o ex-prefeito José Machado que construiu o OAPES, divulgou que “a desativação do OAPES fará uma falta absurda. Problemas de manutenção configura uma argumentação cínica. A pandemia é conjuntural e atinge outros projetos públicos e não apenas esse”.

As alegações da SME, mantenedora do OAPES, era de que o Órgão estava inativo o que não é verdade uma vez que, em 19/03/21, que em plena pandemia, ela era informada em documento, sobre as atividades internas que iriam acontecer bem como a participação em congressos e simpósios. O documento endereçado a Secretária Ângela M. C. Jorge Corrêa recebeu aprovação da mesma.

Uma outra alegação da SME na pessoa do Secretário Gabriel Ferrato, era de que o local do Observatório não atendia o acesso das escolas e da população. Declaração estapafúrdia uma vez que o local era privilegiado com acesso fácil e amplo estacionamento.

A nota da SME/Prefeitura mencionava a presença de iluminação da cidade que prejudicava as observações. Os instrumentos para evitar isso possuíam filtros especiais que bloqueavam a poluição luminosa. Ademais, não se informaram que, na qualidade de ser um observatório pedagógico, os mesmos estão sempre próximos ou, até mesmo, dentro da cidade como são, a título de exemplo, o Observatório Dietrich Schiel da USP de São Carlos, os observatórios municipais de Americana e Araraquara, SP e os de Videira e Brusque em SC.. Esses observatórios não têm a observação científica como prioritária muito embora possuam instrumental para fazê-lo quando da ocorrência de um fenômeno celeste importante. Por conseguinte, tal alegação é ridícula, destituída de qualquer fundamento.

Para terminar, a última alegação é que os instrumentos tremiam pela passagem de caminhões na rodovia prejudicando as observações. Em momento algum de sua existência, houve alguma reclamação nesse sentido. Por conseguinte, alegação infundada e mentirosa.

Em face desses episódios, não restou a Prefeitura em nota a imprensa, informar o compromisso de construir novo observatório em outro local que atenderia melhor a população. Passados um ano desse compromisso, ficam as perguntas = Onde irá ser o local do novo observatório? O projeto de construção já está concluído? Foi colocado a apreciação de órgão competente? Já se encontram relacionados os instrumentos, periféricos, aparelhos pedagógicos, bibliografia básica e recursos audiovisuais necessários? Já foram feitos contatos com astrônomos que irão responder por todas as atividades desenvolvidas no observatório? 

São questões que precisam ser respondidas pela Prefeitura. É um direito da população que paga seus impostos e viu-se privada de um órgão que estava inserida nos atrativos que a cidade oferecia.

Texto de Nelson Travnik e equipe que prestavam serviços voluntários no OAPES. 

Bo

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