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PLATO, VALLIS ALPES, ARISTOTELES & EUDOXUS
(créditos: Tolentino)

Informações sobre a Foto

PLATO, VALLIS ALPES, ARISTOTELES & EUDOXUS

(créditos: Tolentino)

PLATO – Cratera com 109 Km (68 milhas) de diâmetro. Lat: 51.6º N  Long: 9.4º W.

Foto nos mapas LAC 12 e LAC 25.

Melhor época para observação: 1 dia após à fase “quarto crescente” ou na fase “quarto minguante”.

Quem foi Plato (Platão) Filósofo e matemático do período clássico da Grécia antiga (428 – 347 aC). Fundador da Academia de Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.

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ARISTOTELES– Cratera com 87 Km (54 milhas) de diâmetro. Lat: 50.2º N  Long: 17.4º E.

EUDOXUS – Cratera com 67 Km (42 milhas) de diâmetro. Lat: 44.3º N  Long: 16.3º E.

Foto nos mapas LAC 13 e LAC 26.

Melhor época para observação: 6 dias após à fase “Lua nova” ou 5 dias depois da fase “Lua cheia”.

Aristóteles – Astrônomo e filósofo grego (383 aC – 322 aC). Aristóteles foi aluno de Platão e professor do conquistador Alexandre, o “Grande”. Juntamente com Platão e Sócrates (professor de Platão) foi fundador da “filosofia ocidental” (pensamento voltado à contemplação especulativa do mundo).

Eudoxus – Astrônomo e matemático grego (408 aC – 355 aC). Como astrônomo, Eudoxus foi o primeiro a propor um modelo planetário baseado num modelo matemático. Como matemático, usou o “método da exaustão” (método para se encontrar a área de uma figura inscrevendo-se dentro dela uma seqüência de polígonos cuja soma das áreas converge para a área da figura desejada) para calcular áreas e volumes.

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Plato é um dos alvos mais espetaculares da Lua e sempre faz sucesso em sessões de observações. É uma grande cratera que teve seu piso inundado por lava de tonalidade um pouco escura, que soterrou qualquer traço da presença de um pico central ou de montanhas. Suas paredes não são muito altas e somente poucas partes chegam a atingir 2.4 Km de altitude (1,5 milhas). 

Plato é uma das mais famosas e observadas crateras de impacto da Lua. Está situada na margem norte do Mare Imbrium e foi formada a cerca de 3,84 bilhões de anos atrás. Sua região é uma das mais lindas e fotografadas da superfície lunar.

Plato é uma cratera de impacto que teve seu fundo coberto por lava produzida por erupções provenientes de falhas do subsolo interno da cratera causadas pelo impacto. A inundação de lava ocorrida há 3,5 bilhões de anos soterrou um provável pico central e criou um aspecto plano e liso, com uma aparência escura, tornando-a uma cratera rasa com apenas 2,5 Km de profundidade e sem picos no centro. Antes de ser inundada por lava, provavelmente Plato tinha 4 Km de profundidade, com as bordas das paredes parecendo degraus ou curvas de nível (como em Copernicus) e montanhas no centro.

Observe que, na borda oeste da cratera Plato, é facilmente visto um grande bloco de material desprendido da beirada da cratera. O largo bloco de formato quase triangular é designado “Plato Zeta”. Ele desprendeu-se da parede da cratera e deslizou um pouco para baixo, fato esse confirmado pela projeção de sua sombra na fase “quarto minguante”.

A cordilheira ou cadeia de montanhas na região de Plato é conhecida como Montes Alpes. Essa cordilheira tem seus maiores picos atingindo cerca de 2,5 Km de altitude. Ela se espalha num formato parecido com uma ilha, separando o Mare Frigoris do Mare Imbrium

Observe também que, a leste de Plato, situa-se o Vallis Alpes (Lat: 48.5º N  Long: 3.2º E), um espetacular vale lunar que divide a cordilheira Montes Alpes em duas partes. Estende-se por 166 Km a partir da bacia do Mare Imbrium inclinando-se de leste para nordeste até as margens do Mare Frigoris. O vale é estreito nas duas extremidades e alcança no máximo 10 Km de largura na metade de sua extensão. A superfície interna do Vallis Alpes foi inundado por lava, o que proporcionou um aspecto plano e liso em sua extensão. A superfície interna é cortada ao longo do vale por uma estreitíssima depressão ou canal (rille), formando uma bisseção. Essa estreitíssima fenda é tida como um alvo desafio para observações telescópicas feitas da Terra.   

 Ao sul de Plato e ao norte do Mare Imbrium existe uma solitária e destacada montanha, que emerge da lava do Mare Imbrium,  conhecida como Mons Pico (2,4 Km de altitude, Lat: 45.7º N  Long: 8.9º W). Possui 25 Km de comprimento, largura máxima de 15 Km, 2,4 Km de altitude e assenta-se no sentido noroeste-sudoeste. Observe nessa foto, a grande e destacada sombra criada por Mos Pico devido à posição obliqua da luz do Sol.

A leste do Mare Imbrium, ao sul do início de Vallis Alpes e ao sudoeste dos Montes Alpes, encontra-se uma montanha maciça, com 2,3 Km de altitude, conhecido como Mons Píton (Lat: 40.6º N  Long: 1.1º W) que, assim como Mons Pico, eleva-se solitariamente sobre a lava do Mare Imbrium.

Aristoteles é uma bela cratera de impacto com cerca de 3,3 Km de profundidade. Suas paredes são claramente em forma de curvas de nível ou degraus (terraced) e seu piso é grande e plano, apresentando alguns pequenos picos em seu interior.

Aristoteles é uma cratera de impacto relativamente nova, situada no quadrante nordeste da Lua, na margem sul do Mare Frigoris e a leste da região montanhosa conhecida como Montes Alpes.

O massivo impacto que escavou Aristoteles, ejetou grande quantidade de escombros que alteraram a paisagem ao redor da cratera, criando uma série de pequenas crateras secundárias. Os restos dos desmoronamentos das partes internas das paredes de Aristóteles contribuíram para o desaparecimento dos detalhes criados pelo impacto no seu interior. As paredes internas são largas e formam degraus ou curvas de nível (terraced). Suas bordas não fazem um círculo perfeito e sim uma seqüência de seis segmentos que formam um hexágono arredondado. A cratera tem 3,3 Km de profundidade e seu piso interno é irregular, apresentando ondulações e não existe um monte central e sim pequenas pontas.

Uma cratera menor conhecida como Mitchell (diâmetro: 30 Km, Lat: 49.7º N  Long: 20.2º E) está ligada à parede leste de Aristoteles, desenhando uma espécie de anel com pedra preciosa. Seu piso é irregular, apresentando uma baixa protuberância central. Se observarmos bem, veremos que a parede externa leste de Aristoteles absorveu a parede oeste deMitchell, indicando dessa forma, que a presença de Mitchell é anterior a de Aristoteles.

Em outras palavras: A cratera Mitchell localiza-se na borda leste de Aristoteles, formando um conjunto parecido com um anel de diamante. Mitchell tem 2,4 Km de profundidade. É uma cratera que pertence à classe das pequenas crateras que foram parcialmente atingidas por uma cratera maior, ou seja, Mitchell é mais recente que Aristoteles. Esta afirmação é constatada quando verificamos que o impacto que criou Aristoteles, destruiu parte da borda oeste de Mitchell.

Ao sul de Aristoteles e fora do Mare Frigoris  está a cratera de impacto Eudoxus. Ela tem diâmetro menor que Aristoteles, porém é um pouco mais profunda, apresentando 3,4 Km. Ela está cercada por terrenos de media altitude, que compõem a parte norte do Montes Caucasus.

Em outras palavras: Eudoxus é uma interessante cratera de impacto com aproximadamente 3,4 Km de profundidade. Suas paredes são estruturadas em forma de curvas de nível ou degraus (terraced), porém não tanto quanto Aristoteles. Existe um pequeno pico central em seu piso. As paredes internas de Eudoxus também apresentam degraus ou curvas de nível e existe um grupamento de minúsculas colinas na região central do piso.

Dados técnicos da foto:

Autor:

Ricardo José Vaz Tolentino.

Date and Time:      

06/20/2010, 22:31 UT        

Data e Hora:            

20/06/2010, 19h31m;

Foto com apenas 1 frame, sem longa exposição ou “empilhamento”. Não foram usados filtros.

Telescópio:                        

Refletor Dobsoniano SkyWatcher Collapsible Truss-Tube;

Diâmetro Espelho Primário:      

305mm (12”);

Distância Focal:                 

1500mm;

Focal/Ratio - (f/):               

5;

Tripé ou Montagem:                     

Dobsoniana;

Barlow:                                

Celestron Ultima 2X Barlow;

Câmera:                               

Orion StarShoot Solar System Color Imager II;

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